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As famosas borboletas...

 






Havia tempo que ela não se sentia tão bem e solta, era feliz mas não era completa... e do nada se viu preenchida por um sentimento que achava não mais existir: o amor! Ela nunca foi de muitos amores, sempre gostou de viver no seu mundinho particular, e há quem diga que ela é louca desvairada e outros que ela era uma louca consciente. Afastava as pessoas de si para não ter que se machucar novamente, estava cansada de pessoas vazias entrando e saindo da sua vida e levando sempre um pedaço dela, pedaços estes que com o tempo ela não iria mais existir, se doava demais e isso pra ela era normal, mas na maioria não recebia carinho nenhum em troca. Pra falar a verdade, ela era um misto de desordem e organização, e viver intensamente cada dia como se fosse o último foi a melhor maneira que encontrou para se sentir leve e sorrir bem novamente.

Sempre tendo boas histórias pra contar e independente dos dias ruins o sorriso pairava naquele rosto pálido de maçãs coradas, e ao receber elogios se sentia tão sem graça quanto um palhaço de circo que faz um espetáculo e não recebe aplausos, meio que frustrante rsrs.

Sobre os amores? bom, ela tivera alguns ao longo dos anos, uns a fizeram feliz de tal maneira que ela os levava consigo onde quer que fosse, carregava lembranças e sorrisos que só em pensar se via revivendo tudo feliz novamente, outros por mais que lembrasse de coisas boas os momentos de solidão eram maiores e com isso preferia nem lembrar, afinal ela não queria mais lágrimas escorrendo sobre a face e sim sorrisos radiantes e novos momentos mágicos.

Então... ela conheceu as borboletas, aquelas que já não a visitará por um tempo e ela sentia saudades delas, quando do nada chegaram sem pedir licença e ali se instalaram... foi tão rápido, e ela pediu calma e que fossem piedosas, mas as borboletas insistiam em não ter pena alguma e a cada suspiro eram novas borboletas chegando e fazendo a festa dentro dela. Por fim, ela se rendeu de tal maneira que só queria aqueles momentos sempre e não importava os números, tempo ou qualquer outra coisa que fosse afastar as borboletas dela, ela se sentia bem e isso já bastava pra estar completa. Era algo tão surreal que parecia até um sonho e por sorte era tudo real.

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